18 maio 2016

Infecções frequentes nos viajantes




HIV e SIDA







Os vírus HIV1 e HIV2 são retrovírus que invadem determinados glóbulos brancos do ser humano (os linfócitos T4 ou CD4) que se multiplicam neles e de seguida destroem-nos.





 Isto conduz gradualmente à destruição  do sistema imunitário do organismo, o que torna o paciente susceptível  de contrair numerosas infecções e cancros aos quais normalmente seria resistente.





Quando os pacientes acabam por ficar imunodeficientes devido à infecção por HIV, diz-se que padecem do síndroma de imunodeficiência adquirida (SIDA).





A infecção por HIV é básicamente uma infecção venérea, ou seja, transmite-se por via sexual. Qualquer actividade sexual promíscua não protegida (quer dizer, sem preservativo) acarreta sempre um risco de infecção pelo HIV.





Estes retrovírus também se podem transmitir por transfusões de sangue ou de produtos hemáticos (derivados do sangue) se estes não forem submetidos ao controle correspondente; devido ao uso de drogas por via intravenosa, se forem partilhadas as agulhas ou as seringas com pessoas infectadas; por picadelas acidentais com agulhas contaminadas (exposição percutânea); e através da placenta desde a mãe ao feto.





No entanto, o vírus é pouco resistente e não sobrevive muito tempo fora do sangue ou dos tecidos corporais. Não se transmite pelo ar em forma de aerosol, nem pela picada de insectos, nem por cumprimentar outra pessoa dando-lhe a mão, nem por usar o vaso sanitário (retrete).






No próximo artigo voltaremos a este tema. Até lá...





Boas caminhadas

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