13 maio 2015

A psicologia da sobrevivência




Vencer os inimigos da sobrevivência






Existem outros inimigos da sobrevivência de natureza mais física, e deve-se estar consciente deles para podermos tomar as medidas efectivas para os contrariar:




DOR: A dor é o modo que o nosso corpo tem de nos dizer que algo está mal.




Não é confortável e pode enfraquecer a vontade de viver. Contudo, torna-se mais tolerável se entendermos a sua origem e natureza. Devemos reconhecê-la como algo a ser tolerado e devemos concentrar-nos noutras tarefas. Lembremo-nos de que a dor parecerá pior se não fizermos nada a não ser sentar-nos e pensar nela.




FRIO: Abranda o fluxo sanguíneo e deixa-o sonolento. Também entorpece a mente. Isto é perigoso; deve-se imediatamente procurar um abrigo e fazer uma fogueira.






SEDE: Tal como a fome, pode entorpecer a mente. É importante manter a ingestão de água. Se a água é escassa, deve-se cortar na ingestão de comida; o corpo utiliza água para limpar os resíduos de comida.






FOME: Pode resultar em perda de peso, fraqueza, tonturas e temporárias perdas de visão, batidas mais lentas do coração, aumento da sensibilidade ao frio e aumento da sede. Obviamente, a fome pode ser contrariada pela ingestão de comida.






FADIGA: Pode trazer letargia, pouco discernimento mental, tal como o desespero, falta de um objectivo e aborrecimento. É muito importante para o sobrevivente ter o descanso suficiente.






ABORRECIMENTO: Pode resultar de uma falta de interesse e de sentimentos de tensão e depressão (especialmente sem nenhuma esperança de alívio).






Para ultrapassar o aborrecimento deve-se manter o objectivo - sobrevivência - predominantemente na mente e compreender como é que as tarefas que se empreende se encaixam no plano global de sobrevivência.




SOLIDÃO: Estar só, pode trazer obviamente solidão, a qual pode causar uma sensação de debilidade e desespero. Tal pode ser ultrapassado mantendo-nos ocupados e tornando-nos mais auto-suficientes.






FRUSTRAÇÃO: Pode ser contrariada pela canalização das nossas energias para objectivos positivos e atingiveis. Deve-se terminar as tarefas mais fáceis antes de se tentar outras mais dificeis.





Para além disso, deve-se aceitar a situação em que se está e agir de acordo com ela. Não devemos ter objectivos irrealistas. Não se deve desistir nem preocupar - devemos manter-nos ocupados.

No próximo artigo voltaremos a este tema. Até lá...






Boas caminhadas

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